caimão-de-cara-lisa

INFORMAÇÕES SOBRE ELE:
Taxonomia:
Filo: Cordado
Sub-filo: Vertebrado
Super-Classe: Tetrápodo
Classe: Reptilia
Sub-Classe: Diapsida
Infra-Classe: Archosauria
Ordem: Crocodylia
Sub-Ordem: Eusuchia
Família: Alligatoridae
Gênero: Paleosuchus
Espécie: Paleosuchus trigonatus (Schneider, 1801)
Nome Científico: Paleosuchus trigonatus (Schneider, 1801) – Paleosuchus significa “crocodilo antigo”; palavra derivada de palaios (antigo, em grego) e soukhos (crocodilo, em grego); trigonatus significa “provido de três cantos” derivado do grego trigonos (três-cantos) e atus (do sufixo latim “provido de”) refere-se ao formato triangular da cabeça.
Nomes Comuns: Caimão-de-cara-lisa, Jacaré-pedra, Caimã, Smooth-fronted caiman, Schneider´s dwarf caiman, Cochirre.
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Características: Ambas as espécies do gênero Paleosuchus são pequenas, comparadas a outros crocodilianos, mas esta não é tão pequena quanto a P. palpebrosus. Os machos atingem 1,7 a 2,3 m de comprimento e as fêmeas, 1,5 m. A cauda é menos flexível e maior do que no P. palpebrosus. Projeções laterais significantes na fileira dupla de cristas pontudas da cauda são mais achatadas dorso-ventralmente do que em outros crocodilianos. A íris é geralmente marrom, mas há informações de que pode ter aparência esverdeada
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Status: Esta espécie não se encontra ameaçada de extinção biológica no futuro próximo, mas tem sido afetada a nível local por destruição de habitat, poluição e/ou caça. O desmatamento da floresta amazônica torna a área imprópria para o P. trigonatus. A espécie consta do Apêndice II da CITES (Convenção Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção), o que permite a comercialização de seus subprodutos aos níveis nacional e internacional. Lista Vermelha da IUCN: Baixo risco de extinção, menos preocupação. A população estimada no mundo é de mais de 1.000.000 de indivíduos.
Distribuição Geográfica:
Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Muito parecida com a do P. palpebrosus, mas não se estendendo tanto para o sul (provavelmente devido a sua baixa tolerância ao frio, quando comparado ao P. palpebrosus). A espécie ocupa habitats diferenciados dos outros jacarés amazônicos, basicamente riachos rasos com áreas de floresta. Ocorrem em toda a bacia do Amazonas, Orinoco e rios da costa das Guianas.
Alimentação: Como a maioria das espécies de crocodilianos, a composição da dieta muda com a idade. Quando jovem, o P. trigonatus alimenta-se de uma grande proporção de invertebrados terrestres, se comparado a outras espécies de jacarés. Desde pequeno, o jacaré-coroa alimenta-se também de vertebrados terrestres e, quando adulto, passa a comer mamíferos, serpentes e peixes em menor quantidade.
Reprodução: O caimão-de-cara-lisa constrói seus ninhos na base de cupinzeiros, para que o calor metabólico dos cupins aqueça seus ovos. A fêmea deposita de 10 a 20 ovos. Durante a incubação, que pode durar até 115 dias, raízes de árvores e cupins podem envolver seus ovos, prendendo-os. É preciso que um adulto escave o ninho para libertar os filhotes quando estes estão prestes a eclodir.
Importância Comercial: Sua pele é pesadamente ossificada e é muito menos flexível do que a dos demais crocodilianos, o que a torna pouco interessante do ponto de vista comercial. Isso, somado ao pequeno porte, faz com que não sejam muito caçados.

Fonte: http://www.jornallivre.com.br/